A origem dele é da igreja Draganíc, na Arquidiocese de Zagreb que fica na Croácia no sul da Europa. Após a 2º Guerra Mundial, a Croácia fez parte da República Federativa da Jugoslávia e se tornou comunista. Nesse tempo, sob esse sistema, a igreja católica foi muito perseguida.
Guerrilheiros comunistas destruíram, na década de cinquenta, o interior da igreja de Draganíc e impediram seu uso pelos cristãos. No mesmo ano, a paróquia recebeu um padre corajoso que decidiu reabrir a igreja.
Quando ele, junto com mulheres, tirara às escondidas os entulhos da igreja, encontraram esse Corpo de Cristo, sem braços. O padre o guardou como símbolo da Igreja perseguida.
Entre 1969 a 1979, várias Irmãs Missionárias de Cristo trabalharam naquela paróquia e receberam como presente para a Comunidade das Irmãs Missionárias de Cristo do Bispo da Arquidiocese de Zagreb esse Cristo sem braços.
Em 1974, quanto as Irmãs Missionárias de Cristo inauguraram a nova Casa Geral em Munique, o Cristo sem braços recebeu um lugar de destaque na capela das Irmãs e deste então expressa a missão e a espiritualidade das Irmãs Missionárias de Cristo nos diferentes países:
O Cristo sem braços expressa a impotência do Crucificado e chama a ser presença do Cristo vivo através do serviço missionário com as pessoas crucificadas na história hoje.
Uma oração do século 14 expressa esse compromisso:
Cristo não tem mãos,
senão as nossas mãos,
para realizar hoje a sua missão.
Cristo não tem pés,
senão os nossos pés,
para guiar as pessoas no Seu caminho.
Cristo não tem lábios,
senão os nossos lábios,
para falar às pessoas de sua vida.
Cristo não tem ajuda,
senão a nossa ajuda,
para dar às pessoas amor e vida.
